• Os extintores são o meio mais adequado para atacar um incêndio na sua fase inicial. A sua devida utilização permite atacar as chamas incipientes e controlar ou conter o seu desenvolvimento. Um extintor de incêndios pode salvar vidas, extinguir um fogo ou controlá-lo até à chegada dos bombeiros. Para isto, os extintores devem estar em perfeito estado de funcionamento. A inspeção dos extintores de incêndio deve ser feita periodicamente, pelo menos uma vez por ano, e em alguns casos duas vezes por ano. Os modelos recarregáveis devem ser recarregados por uma empresa especializada após cada utilização.
• Apesar das suas dimensões relativamente reduzidas e da sua fácil utilização, o manuseio de um extintor requer algum treino básico. Os extintores são classificados de acordo com o agente extintor utilizado e que deve ser a adequado a cada tipo de fogo. Assim, os extintores podem ser a base de água, dióxido de carbono, gases inertes, espuma, agentes halogenados ou pó químico, sendo que este último pode ser de dois tipos: BC ou ABC. O agente extintor contido no interior do extintor atua sobre o fogo por diversos princípios, como arrefecimento, abafamento, inibição de reações químicas ou por uma combinação destes fatores . A aquisição de cada tipo de extintor deverá ser feita de acordo com o tipo de risco contido no ambiente em questão.
• Geralmente um extintor contém no seu interior dois tipos de produtos: o agente extintor propriamente dito, e um gás propulsor que tem como função impulsionar o primeiro para fora do extintor quando da sua utilização. Em alguns casos o agente extintor, por ser um gás sob pressão (por exemplo: o dióxido de carbono), tem ambas as funções, dispensando um agente propulsor. Em outros casos o agente extintor e o agente propulsor encontram-se misturados sob pressão no interior do extintor, como acontece geralmente com os extintores de pó químico (de pressão permanente). Veja abaixo como se dividem as classes de fogo, e qual extintor se aplica em cada caso.